Segundo apurou a ESPNum onda de demissões ocorrida no São Paulo nos últimos dias afetou muito os ânimos no CT da Barra Funda.
Na última segunda-feira (8), o clube desligou quatro profissionais da área médica. Já na última sexta-feira (5), outros seis funcionários de diversas áreas, como rouparia, massagem e segurança, souberam de suas saídas em meio a um churrasco de confraternização de fim de ano no centro de treinamento.
De acordo com fontes, as demissões de empregados da equipe agora acabaram. No entanto, o clima na Barra Funda é péssimo no momento.
Segundo várias pessoas de alto escalação do Tricolor ouvidas pela reportagem, houve exagero na gestão de Júlio Casares em realizar tantas demissões, até porque vários dos funcionários tinham décadas de serviços prestados ao time e eram muito queridos tanto por dirigentes quanto por atletas e comissão técnica.
No entanto, a gestão casar entende que era necessário realizar um “choque de gestão” e um “ajuste de rota”, visando um ano muito melhor em 2026.
A ideia era trazer “gente nova” e com “ideias oxigenadas” para o São Paulo, que “custem menos” e “entreguem mais”.
O entendimento da alta cúpula tricolor era que o departamento médico, a fisoterapia e a fisiologia foram muito criticados ao longo de 2025, o que fez a diretoria se movimentar em busca de “profissionais novos” e com “ideias diferentes” para os processos conduzidos no CT e no Reffis.
A grande vontade do grupo de Casares é tirar os profissionais remanscentes da “zona de conforto”, conseguindo revitalizar o time para não repetir os erros da última temporada. A interpretação é que as demissões e mudanças eram “necessárias” para dar o “pontapé inicial” na reformulação planejada para o ano que vem.
Racha afeta planejamento para 2026
Ao mesmo tempo em que reformula diversas áreas de bastidores, o Tricolor também trabalha na montagem do elenco para 2026.
Nesta semana, o clube acelerou as conversas para chegadas e saídas de atletas, com as tratativas sendo comandadas por casar, Rui Costa e Muricy Ramalho.
O primeiro jogador a ter o adeus confirmado foi o atacante Dinennoque já se despediu e embarcou para ser apresentado pelo Cali Américada Colômbia.
A próxima conversa mais séria deve ser com o volante Luiz Gustavoque deve sair, mas tem chance de permanecer.
Isso só vai ocorrer, porém, se o veterano topar reduzir seu salário. Caso acene positivamente, ele vai se sentar com a diretoria para discutir um novo contrato.
Nomes como Rigoni, Patrick Lanza e Jovem são outros que devem deixar o São Paulo em breve.
Quanto à busca de reforços, a alta cúpula trabalha no momento para conseguir um bom aporte financeiro externo antes de fazer investimentos por novos atletas.
Qualquer conversa com grupos de investidores, porém, precisa passar (e ser aprovada) pelo Conselho Deliberativo do time, que, no momento, está “rachado”.
quanto a ESPN vem mostrando nos últimos meses, há grande divergência de grupos políticos no Morumbis, o que complica e desacelera o planejamento para 2026.
Justamente por isso, a gestão Casares vem tentando primeiro “buscar a paz” entre os agrupamentos no Conselho para depois seguir em frente com contratações.
