Em alta no Flamengo, Léo Ortiz tem muitos motivos para celebrar o momento atual, mas as razões não se resumem ao futebol. Finalista da CONMEBOL Libertadores e na briga pelo título do Brasileirãoo zagueiro convive com a rotina da reta final da temporada e uma paixão que atravessa o oceano.
Em entrevista ao ESPN.com.bro defensor falou sobre o sentimento pelo Patriotas da Nova Inglaterra e contou como a NFL se tornou parte de sua vida mesmo com o ritmo intenso da carreira de jogador.
(Conteúdo oferecido por Ram, Snickers e C6 Bank)
Maiores campeões da história ao lado do Pittsburgh Steelerscom seis títulos, os Patriots expandiram ainda mais sua marca durante a dinastia protagonizada por Tom Brady. Ao ultrapassar fronteiras, a franquia ganhou fãs por todo o mundo, que encontravam na NFL uma paixão em comum. Foi o caso de Léo Ortiz. Ainda assim, se engana quem pensa que a bola oval foi a pioneira em seu interesse pelos esportes americanos.
“Minha ligação vem de bastante tempo. Eu tinha um amigo que gostava muito, o pai dele também. Comecei a acompanhar mais basquete primeiro, que é mais fácil de entender, depois eu ficava assistindo futebol americano, mas não entendia muito, até começar a entender, a jogar no videogame também. Comecei a gostar, a conhecer mais os jogadores, mais os times, e criei esse carinho pelos Patriots por conta do Tom Brady na época da dinastia. Foi algo que me aproximei bastante e, a partir dos últimos cinco anos, virou um hobby muito forte na minha vida de acompanhar toda a liga mesmo, lógico que principalmente os Patriots, mas de gostar, procurar saber de tática, entender realmente o jogo”, conta.
Sob o comando de Bill Belichick, foram nove edições de Super Bowl entre 2001 e 2019, último ano em que os Patriots chegaram ao título. Mesmo diante do jejum, Ortiz não deixa de acompanhar a equipe de Massachusetts, atualmente treinada por Mike Vrabel.
Em janeiro deste ano, o jogador do Flamengo marcou presença na vitória sobre o Notas de búfalo por 23 a 16 em casa, pela temporada regular anterior. Na ocasião, ele ainda se encontrou com Robert Kraft, dono da franquia, a quem presenteou com uma camisa rubro-negra. Depois disso, em abril, o zagueiro ainda anunciou direto do Rio de Janeiro Joshua Farmer como a escolha 137 do Draft.
Em 2025, Ortiz foi titular em 51 dos 53 jogos que disputou com a equipe carioca. Ainda assim, nem a rotina intensa do dia a dia o impede de seguir o time do coração na NFL, como ele mesmo explica.
“Consigo acompanhar bastante. Lógico que quando tem jogo no mesmo horário fica mais difícil, mas às vezes paro num dia que eu tenho de folga, ou até voltando de um jogo, de um treino, estou acompanhando. Procuro acompanhar o máximo que eu posso”, disse o camisa 3, que ainda ‘elegeu’ seus jogadores preferidos na atualidade.
“Hoje, meu jogador favorito é o Drake Maye, que é o quarterback dos Patriots e a gente espera que seja o futuro da franquia, e o Christian Gonzalez, que é um defensor que é novo e está se consolidando com um grande corner na liga”, opinou.
Com seis vitórias em oito jogos disputados até então, os Patriots vivem momento distinto das últimas três temporadas, quando sequer chegaram ao Wild Card. Há cinco partidas sem saber o que é perder, a franquia lidera a AFC Leste à frente dos Bills, Golfinhos de Miami e Jatos de Nova York.
O próximo desafio do time de Massachusetts será neste domingo (2), a partir das 15h (de Brasília), quando recebe o Falcões de Atlantapela sequência da semana 9. Se a invencibilidade dos donos da casa ainda é incerta, o que se sabe é que, mesmo longe do Gillette Stadium, um ‘xerife’ rubro-negro estará na torcida pelo time de coração.
A entrevista completa com Léo Ortiz está disponível no canal da ESPN no Youtube.